Prédio de Correios em Angra/RJ oferece risco aos trabalhadores
Data: 28/06/2013 / Fonte: Agência Brasil e Prefeitura de Angra dos Reis
Angra dos Reis/RJ - O portal da Agência Brasil informa em 27 de junho, que moradores e empresas de Angra dos Reis, no litoral sul fluminense, estão recebendo correspondências com atraso, por causa da interdição do prédio onde funciona o Centro de Distribuição Domiciliária dos Correios no município. O local foi interditado pela Defesa Civil de Angra, após denúncia dos funcionários que não se sentiam seguros de trabalhar no prédio.
"Cem mil correspondências e mercadorias estão acumuladas, deixando de ser entregues e prejudicando tanto a população como os trabalhadores dos correios, que estão tendo que separar alguns materiais de maneira imprópria, no meio da rua", disse o diretor do Sindicato dos Trabalhadores dos Correios (Sintect-RJ), Marcos Sant`Aguida.
O prédio foi interditado pela equipe de engenharia da Defesa Civil na terça-feira (25). Uma vistoria foi feita em fevereiro deste ano. Os técnicos detectaram irregularidades de nível médio e recomendadas mudanças na área de trabalho dos funcionários e na estrutura física do imóvel. Mas, até hoje, nenhuma das modificações foi feita.
Os Correios informaram que, após uma reunião com a Defesa Civil, ficou decidido uma nova vistoria no dia 28, sexta-feira, no prédio do Centro de Distribuição Domiciliária (CDD), com previsão de liberação do imóvel. Sobre o atendimento ao público, medidas emergenciais estão sendo tomadas para não prejudicar a população de Angra dos Reis. Está prevista uma operação especial para regularizar as entregas postais no município.
Segundo o texto publicado sobre o assunto, no portal da prefeitura de Angra dos Reis em 26 de junho, a equipe de engenharia da Defesa Civil angrense interditou parcialmente na terça-feira (25), o prédio onde funciona a central de distribuição e atendimento dos Correios, no Centro da cidade. A interdição ocorreu quatro meses após a primeira vistoria do órgão no local, quando foram recomendadas mudanças na área de trabalho dos funcionários e na estrutura física do prédio. Nenhuma das mudanças foi realizada.
"A Defesa Civil age preventivamente. Em fevereiro, quando fizemos a primeira vistoria já foram identificados problemas e feitas recomendações. Como nada foi realizado, temos de agir para evitar prejuízos e riscos aos usuários e funcionários do serviço", explicou o secretário de Defesa Civil, Marco Oliveira.
Em 21 de fevereiro, durante uma vistoria ao prédio, a equipe de engenharia já identificara irregularidades, consideradas de risco médio pelo setor de engenharia da autarquia. Foi recomendado aos Correios, que resolvessem os problemas. O prédio tem dois pavimentos na frente, com atendimento ao público no térreo e um único pavimento nos fundos, onde funciona a distribuição das correspondências. Na parte frontal, a vistoria foi apenas na parte externa. Constataram-se trincas nas colunas laterais da fachada, infiltrações na parede do segundo pavimento e falta de conservação.
Nos fundos, onde funciona a distribuição, foram constatadas também trincas nas paredes, instalação elétrica com fios expostos nas paredes e no chão, janelas com basculantes e grades, impedindo tanto a ventilação como a possibilidade de fuga em emergências, além de área de trabalho insuficiente para o número de funcionários e atividades desenvolvidas no local. A Defesa Civil constatou também que existe apenas uma porta de saída e ainda com obstáculos como mesas e prateleiras dificultando a passagem e circulação.
"Infelizmente sabemos que isso pode causar algum transtorno, mas é melhor um transtorno do que a perda de vidas. Ninguém vai esquecer o que aconteceu em Santa Maria (RS). Aquelas mortes teriam sido evitadas se atitudes como essa tivessem sido tomadas. Esperamos que os Correios corrijam a situação", frisou Marco Oliveira.
Em fevereiro, a Defesa Civil também entregou aos Correios, uma notificação com prazo de três dias para a apresentação dos laudos de exigência e aprovação emitidos pelo Corpo de Bombeiros do Estado do Rio. Esses documentos só foram solicitados aos Bombeiros em 5 de junho. Em 28 de maio, a Defesa Civil foi informada de que as obras civis seriam executadas até o dia 23 de junho, prazo que foi descumprido.
"Cem mil correspondências e mercadorias estão acumuladas, deixando de ser entregues e prejudicando tanto a população como os trabalhadores dos correios, que estão tendo que separar alguns materiais de maneira imprópria, no meio da rua", disse o diretor do Sindicato dos Trabalhadores dos Correios (Sintect-RJ), Marcos Sant`Aguida.
O prédio foi interditado pela equipe de engenharia da Defesa Civil na terça-feira (25). Uma vistoria foi feita em fevereiro deste ano. Os técnicos detectaram irregularidades de nível médio e recomendadas mudanças na área de trabalho dos funcionários e na estrutura física do imóvel. Mas, até hoje, nenhuma das modificações foi feita.
Os Correios informaram que, após uma reunião com a Defesa Civil, ficou decidido uma nova vistoria no dia 28, sexta-feira, no prédio do Centro de Distribuição Domiciliária (CDD), com previsão de liberação do imóvel. Sobre o atendimento ao público, medidas emergenciais estão sendo tomadas para não prejudicar a população de Angra dos Reis. Está prevista uma operação especial para regularizar as entregas postais no município.
Segundo o texto publicado sobre o assunto, no portal da prefeitura de Angra dos Reis em 26 de junho, a equipe de engenharia da Defesa Civil angrense interditou parcialmente na terça-feira (25), o prédio onde funciona a central de distribuição e atendimento dos Correios, no Centro da cidade. A interdição ocorreu quatro meses após a primeira vistoria do órgão no local, quando foram recomendadas mudanças na área de trabalho dos funcionários e na estrutura física do prédio. Nenhuma das mudanças foi realizada.
"A Defesa Civil age preventivamente. Em fevereiro, quando fizemos a primeira vistoria já foram identificados problemas e feitas recomendações. Como nada foi realizado, temos de agir para evitar prejuízos e riscos aos usuários e funcionários do serviço", explicou o secretário de Defesa Civil, Marco Oliveira.
Em 21 de fevereiro, durante uma vistoria ao prédio, a equipe de engenharia já identificara irregularidades, consideradas de risco médio pelo setor de engenharia da autarquia. Foi recomendado aos Correios, que resolvessem os problemas. O prédio tem dois pavimentos na frente, com atendimento ao público no térreo e um único pavimento nos fundos, onde funciona a distribuição das correspondências. Na parte frontal, a vistoria foi apenas na parte externa. Constataram-se trincas nas colunas laterais da fachada, infiltrações na parede do segundo pavimento e falta de conservação.
Nos fundos, onde funciona a distribuição, foram constatadas também trincas nas paredes, instalação elétrica com fios expostos nas paredes e no chão, janelas com basculantes e grades, impedindo tanto a ventilação como a possibilidade de fuga em emergências, além de área de trabalho insuficiente para o número de funcionários e atividades desenvolvidas no local. A Defesa Civil constatou também que existe apenas uma porta de saída e ainda com obstáculos como mesas e prateleiras dificultando a passagem e circulação.
"Infelizmente sabemos que isso pode causar algum transtorno, mas é melhor um transtorno do que a perda de vidas. Ninguém vai esquecer o que aconteceu em Santa Maria (RS). Aquelas mortes teriam sido evitadas se atitudes como essa tivessem sido tomadas. Esperamos que os Correios corrijam a situação", frisou Marco Oliveira.
Em fevereiro, a Defesa Civil também entregou aos Correios, uma notificação com prazo de três dias para a apresentação dos laudos de exigência e aprovação emitidos pelo Corpo de Bombeiros do Estado do Rio. Esses documentos só foram solicitados aos Bombeiros em 5 de junho. Em 28 de maio, a Defesa Civil foi informada de que as obras civis seriam executadas até o dia 23 de junho, prazo que foi descumprido.
fonte Revista Proteção Junho 2013
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