Inmetro encontra EPIs em situação irregular
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Data: 25/02/2013
/ Fonte: Pini Web
O Inmetro -
Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia - encontrou
irregularidades em 6,7% dos Equipamentos de Proteção Individual (EPIs)
disponíveis para utilização na construção civil. A entidade realizou 859
ações entre os dias 4 e 8 de fevereiro e dos 200.519 produtos verificados no
mercado, 13.461 estão em situação irregular.
Os itens com maiores problemas são capacetes de segurança, luvas isolantes de borracha e máscaras descartáveis. De acordo com o Inmetro, o consumidor deve observar o selo de identificação da entidade nos EPI´s. Essa é a garantia de que o produto atende aos requisitos mínimos de segurança exigidos pela norma de conformidade. As empresas que não se adequaram foram notificadas e serão penalizadas com multas que variam de R$ 100 a R$ 1,5 milhão, segundo prevê o artigo 9º estabelecido na Lei nº 9.933/99, que dispõe sobre as competências do Conselho Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial (Conmetro) e do Inmetro. Os EPIs irregulares foram apreendidos e serão destruídos, após esgotadas as possibilidades de recurso. Confira os produtos com conformidade avaliada no site do Inmetro. |
quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013
Inmetro encontra EPIs em situação irregular
sábado, 16 de fevereiro de 2013
Doenças do trabalho oneram mais o INSS
Doenças do trabalho oneram mais o INSS
Nos últimos três anos, a média de gastos da Previdência Social com problemas de saúde gerados no próprio ambiente de trabalho cresceu acima das despesas com os afastamentos previdenciários gerais. O elevado número de registros de doenças mentais que podem ser associadas a um cotidiano profissional insalubre, como estresse, depressão, transtornos de ansiedade, síndrome do pânico e até dependência de drogas e álcool, é um indicativo para a expansão mais firme das despesas com os chamados benefícios acidentários - quando um trabalhador é afastado por causa de doença comprovadamente adquirida em função do emprego ou acidente sofrido durante a jornada de trabalho.
De acordo com o Ministério da Previdência Social, o pagamento de benefícios de afastamentos previdenciários (por causa de doença adquirida ou acidente sofrido sem relação direta com o emprego) registrou elevação anual média de 7,5% entre 2008 e 2011, para R$ 13,47 bilhões - de janeiro a novembro de 2012, o Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS) desembolsou R$ 13,69 bilhões com essas obrigações. Já os gastos com auxílios-doença acidentários passaram de R$ 1,51 bilhão em 2008 para R$ 2,11 bilhões em 2011, apontando crescimento médio anual de 12% - no acumulado de 2012, até novembro, o valor pago chega a R$ 2,02 bilhões.
Os casos de aposentadoria por invalidez (por motivações diversas) também têm crescido. Entre janeiro e novembro de 2012, o INSS bancou R$ 30,86 bilhões para apoiar profissionais que nunca mais poderão exercer suas atividades normalmente.
Segundo a Pesquisa Mensal de Emprego (PME) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) a jornada semanal média dos trabalhadores brasileiros não aumentou ao longo desses quatro anos, mantendo-se em 39,9 horas semanais.
Os auxílios-doença, previdenciários e acidentários, concedidos a trabalhadores por causa de depressão ou transtornos depressivos recorrentes cresceram a uma média de 5% nos últimos cinco anos, superando 82 mil ocorrências anuais. Esse quadro preocupa o governo e tem mobilizado sindicatos e empresas a criar novas práticas laborais com o objetivo de evitar as chamadas doenças da modernidade.
O Ministério da Previdência informa que em 2013 vai reformular o Programa de Reabilitação Profissional (PRP), com a implantação de ações-piloto em diferentes setores.
Fonte: Valor Econômico
quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013
CNI e SESI ministrarão treinamento para trabalhadores de setores que usam benzeno
CNI e SESI ministrarão treinamento para trabalhadores de setores que usam benzeno
A Confederação Nacional da Indústria e o Serviço Social da Indústria ministrarão, a partir do de 2013, treinamentos de segurança e saúde com empregadores e trabalhadores de setores que usam benzeno, como químico e petroquímico. A capacitação, obrigatória por lei, é de 20 horas e, entre o conteúdo contempla legislação e questões médicas e de toxicologia. A lei obriga que, no mínimo, 30% dos integrantes de comissões internas de prevenção de acidentes (Cipa) de empresas que usam benzeno em processos produtivos tenham esse treinamento.
Publicação de livro sobre o benzeno
Durante o Seminário Nacional do Benzeno, que ocorreu dia 06 de dezembro em Brasília, a CNI lançou um livro que contém toda a legislação sobre o benzeno, que além de leis específicas, contém legislações que têm relação com o tema, como a de transporte de produtos perigosos, convenções e recomendação da OIT (Organização Internacional do Trabalho) específicas de benzeno e de produtos cancerígenos. Os principais setores que utilizam o benzeno são químico, petroquímico e siderúrgico. Juntos, empregam aproximadamente 700 mil trabalhadores.
Fonte: CNI
terça-feira, 12 de fevereiro de 2013
Norma da ABNT auxilia no gerenciamento de ações em saúde e segurança
Data: 15/01/2013 / Fonte: Revista Proteção
A ABNT publicou em dezembro de 2010 a norma NBR 18801 sobre Sistema de Gestão da Segurança e da Saúde no Trabalho. Percebe-se que a legislação está, a cada dia, mais exigente no que diz respeito à Saúde e Segurança do Trabalho e, logicamente, a implantação desta norma se faz importante diante da possibilidade de reduzir custos com acidentes e doenças ocupacionais.
A NBR foi criada a partir de outra norma internacional sobre o assunto, a OHSAS 18001. A norma foi desenvolvida pelo BSI (British Standard Institute), em conjunto com organismos internacionais de normalização (da Irlanda, Austrália, África do Sul, Inglaterra) e algumas empresas certificadoras (SGS, BSI, BVQI, DNV, Lloyds), uma vez que a ISO decidiu não fazer uma norma de saúde e segurança seguindo o modelo ISO 9001, como havia feito a ISO 14001 para a gestão ambiental.
O FAP (Fator Acidentário de Prevenção), criado pela Previdência Social, afeta diretamente o custo do SAT (Seguro de Acidentes do Trabalho) e é calculado com base no desempenho da empresa nos últimos cinco anos. Assim, desde janeiro de 2010, o valor do SAT é reduzido em 50% ou aumentado em 100% em função do desempenho da empresa em questões de Saúde e Segurança no Trabalho. Portanto, investir na saúde e segurança dos empregados dá retorno financeiro.
Empresas interessadas em demonstrar ao mercado sua preocupação com a SST estão buscando a certificação do sistema implantado junto às entidades certificadoras da área da qualidade, de forma similar à certificação pela ISO 9000. O documento contém cinco seções principais: política de Segurança e Saúde Ocupacional, planejamento, implementação e operação, verificação e ação corretiva e análise crítica pela direção. A NBR 18801 foi estruturada para ser compatível com as séries ISO 9001 e ISO 14001. Dessa maneira, há uma série de requisitos que são comuns a estas normas, mas há também requisitos específicos da NBR, como: identificação de perigos, análise e controle de riscos, controles operacionais, preparo para emergências, investigação de acidente e incidente.
Para dar um tempo para as empresas se prepararem para a implantação, ficou decidido que a norma só vai entrar em vigor em 2014.
Procedimentos
Para a implantação da norma recomenda-se a elaboração dos seguintes procedimentos: PS-1 (Riscos à saúde e segurança), PS-2 (Emergência médica e primeiros socorros), PS-3 (Acidente com lesão), PS-4 (Equipamento de Proteção Individual), PS-5 (Equipamento de Proteção Coletiva), PS-6 (Inspeção de equipamentos e instalações), PS-7 (Manutenção e higienização de EPI), PS-8 (Diálogo Diário de Segurança) e PS-9 (Plano de contingência).
Fonte Revista Proteção / Janeiro 2013
domingo, 10 de fevereiro de 2013
GOVERNO VAI CRIAR POLITICA NACIONAL DE SEGURANÇA DO TRABALHO
GOVERNO VAI CRIAR POLITICA NACIONAL DE
SEGURANÇA DO TRABALHO
O governo vai criar a Política Nacional de Segurança e Saúde no Trabalho para
diminuir o número de acidentes nas atividades laborais. Segundo o ministro do
Trabalho e Emprego, Carlos Lupi, a política será instituída por meio de decreto
da presidenta Dilma Rousseff.
"O aumento na geração de empregos no país não está acompanhando as
medidas de segurança no trabalho e isso é muito preocupante", disse Lupi,
durante solenidade na manhã de ontem (28) no auditório do ministério, para
lembrar o Dia Mundial em Memória às Vítimas de Acidentes de Trabalho e o
Dia Mundial de Segurança e Saúde no Trabalho.
O presidente do TST, ministro João Oreste Dalazen, informou que a corte vai
lançar na terça-feira (3) uma campanha para a prevenção e redução dos
acidentes do trabalho e da ocorrência de doenças profissionais no país. A
campanha vai ser feita com inserções no rádio, TV e na internet.
Ainda não há dados atualizados sobre o índice de ocorrências em 2010,
segundo o presidente do TST. "A precariedade das informações e a demora do
conhecimento dos dados impede a implementação de medidas mais eficazes
de prevenção."
Dalazan teme que as obras do PAC agravem as estatísticas de acidentes, pois
a Construção Civil é o setor campeão de casos, segundo as estatísticas. Em
seguida, está o setor elétrico, o metalúrgico e o de transportes. Dados do
Anuário Estatístico da Previdência Social de 2009 demonstram que ocorre em
média um acidente de trabalho a cada três minutos.
No Brasil foram 78.564 acidentes ocorridos no trajeto para o trabalho; 20.756
casos de doenças decorrentes do trabalho; 414.785 acidentes ligados à
profissão; Estima-se que cerca de 30% dos acidentes atinjam mãos, dedos e
punhos.
De acordo com a Organização Internacional do Trabalho (OIT), em todo o
mundo ocorrem 270 milhões de acidentes de trabalho e são registadas mais de
160 milhões de doenças profissionais a cada ano. Esses acidentes e doenças profissionais causam, anualmente, mais de 2,2 milhões de mortes e provocam
uma redução de 4% no PIB mundial.
Acesse mais informações em www.segurancanotrabalho.eng.br
sexta-feira, 8 de fevereiro de 2013
Mercado disponibiliza produtos de ponta no setor de EPIs
Data: 06/02/2013 / Fonte: Revista Proteção
A venda de equipamentos de proteção contra quedas cresceu 20% entre 2009 e 2011 devido ao incremento das obras no País e ao aumento da conscientização para o seu uso. Há 20 anos praticamente inexistiam outros EPIs contra quedas além do cinturão abdominal com seu respectivo talabarte. Cinto paraquedista, absorvedores de impacto, trava-quedas retrátil eram pouco utilizados ou ainda nem existiam. O momento é visto pelos profissionais como especial no que se refere à evolução dos EPIs destinados para as atividades em altura.
Impulsionado pelas obras para a Copa do Mundo de 2014 no Brasil, o setor de construção civil vem mantendo um crescimento médio de 5% ao longo dos últimos anos. Em 2012, o Sinduscon/SP apontou uma leve desaceleração, fechando o ano com 4% de incremento. O número, que já foi superior ao crescimento do Produto Interno Brasileiro (PIB) no ano passado, deve se repetir em 2013. O patamar de desenvolvimento do setor de construção civil, porém, traz outro desafio: garantir a segurança dos trabalhadores. Conforme dados do Ministério da Previdência e Assistência Social, 40% dos cerca de 700 mil acidentes de trabalho ocorridos no País em 2010 aconteceram durante o trabalho em altura, característica da construção civil. Além deste segmento, os vilões que incrementam ainda mais as estatísticas negativas de acidentes de trabalho em altura são os setores de eletricidade e telefonia.
O engenheiro eletricista e de Segurança do Trabalho, Helio Fernandes Machado, estima que, pelo menos 50% dos acidentes de trabalho em altura poderiam ter sido evitados com equipamentos adequados. "Muitos acidentes não são comunicados, então podemos estimar um número cinco vezes maior do que o apontado pelo governo", afirma.
Apesar de o registro ser alarmante, os números totais vêm caindo. Conforme dados do MPAS, em 2008 foram 756 mil acidentes e, em 2009, 733,3 mil. A evolução dos Equipamentos de Proteção Individual (EPIs), mais especificamente dos produtos para segurança contra quedas, pode ter relação com estes resultados.
Especialistas apontam que esse desenvolvimento foi - e continua sendo - uma construção conjunta entre fabricantes, governo e trabalhadores. Ao longo dos anos, os produtos evoluíram e impulsionaram um mercado que, entre 2009 e 2011, cresceu mais de 20%. Dados da Associação Nacional da Indústria de Material de Segurança e Proteção ao Trabalho (Animaseg) mostram que em 2009 foram comercializados 1,06 milhão de EPIs contra quedas, enquanto em 2011 o registro foi de 1,27 milhões de unidades. Em faturamento este mercado já movimenta mais de US$ 53,2 milhões por ano.
Para João Fabio Gioria, diretor geral e técnico da FESP, e coordenador do Grupo Setorial de Trabalho em Altura da Animaseg, os empresários têm tomado consciência de que o EPI de qualidade traz resultados além da segurança. "Temos observado que o uso de EPIs para trabalho em altura acaba por não ser considerado um custo e sim um gerador de lucro. Quando o usuário se sente seguro a produtividade aumenta", afirma.
Gioria recorda o exemplo de uma empresa que possuía uma equipe de descarregamento de vagões de trem e não disponibilizava um sistema de segurança adequado. Os quatro funcionários, que trabalhavam a uma altura de 25 metros, inseguros com medo da queda, conseguiam descarregar 46 vagões diários. "Após a instalação de um sistema de segurança adequado, a mesma equipe passou a descarregar 72 vagões, ou seja, mais de 50% de produtividade", conta.
Fonte: Revista Proteção / Edição: Fevereiro 2013.
quarta-feira, 6 de fevereiro de 2013
Indicadores de segurança da Indústria de Plásticos Herc rendem premiação especial
Data: 30/01/2013 / Fonte: Revista Proteção
PRÊMIO PROTEÇÃO BRASIL 2012 - INSTRUMENTO DE VALOR
Fonte Revista Proteção / Edição Fevereiro 2013
As ações preventivas são fundamentais para qualquer empresa interessada em desenvolver uma cultura participativa na área de Segurança e Saúde no Trabalho. O diferencial está em encontrar formas de tornar as iniciativas mais pontuais. Há 49 anos no mercado, a empresa gaúcha Herc, pioneira na produção de torneiras plásticas no Brasil, encontrou esse diferencial no gerenciamento de indicadores. Taxa de gravidade, taxa de frequência, índice de melhorias sugeridas e implementadas, até mesmo dados relativos a reclamatórias trabalhistas, passaram a ser utilizados para medir as prioridades da equipe de Segurança do Trabalho. A iniciativa rendeu ao case "Gestão de Indicadores Alavancando a Cultura de Segurança" Menção Honrosa na categoria Ações Preventivas em SST no Prêmio Proteção Brasil 2012.
Com sede em Porto Alegre (RS) e contando com 400 colaboradores, o trabalho desenvolvido pela Herc na área de SST iniciou com o objetivo de envolver e incentivar a participação de funcionários e gestores para buscar melhores resultados. "A motivação baseou-se no fato de a empresa ter um investimento alto em Segurança do Trabalho, porém o número de acidentes e dias com afastamentos não refletiam tal investimento", aponta o técnico de Segurança do Trabalho Tiago Minozzo, um dos responsáveis pelas iniciativas. A partir de 2008, a Herc passou a desenvolver seminários sobre Segurança e Saúde Ocupacional. A CIPA também recebeu melhorias e buscou alternativas para ser mais atuante.
Desde o início do projeto, a ideia era trabalhar com indicadores que pudessem orientar as ações e torná-las mais pontuais. Entre 2008 e 2009, todos os acidentes passaram a ser registrados, com os cortes nas mãos liderando a lista. Os números de acidentes com e sem afastamento passaram a formar a base desses indicadores. Com a análise dos resultados, percebeu-se que era preciso aprimorar a forma de verificar os indicadores de segurança. A partir de 2010, a Herc passou a trabalhar com os seguintes: taxa de frequência, taxa de gravidade, inspeção de segurança, integracão de terceiros, custo com EPIs e uniformes, entrega de EPIs, nível de satisfação com EPIs e índice de melhorias sugeridas e implementadas. "Neste contexto, três indicadores foram muito importantes: taxa de frequência, taxa de gravidade, além do índice de melhorias implementadas", destaca Minozzo.
Com seu uso, os resultados das ações foram mapeados e o planejamento passou a ser realizado com base em dados numéricos e estatísticos, fato que garantiu maior comprometimento e envolvimento das lideranças. "Não se pode falar em consolidação de cultura sem procurar envolver toda a equipe, ainda mais que a segurança no ambiente de trabalho é um dos valores da Herc, através da preservação da vida e do meio ambiente", salienta Minozzo.
Ações e resultados
Os indicadores de segurança permitiram uma série de melhorias em direção à redução de acidentes. Entre elas, o incentivo à participação dos colaboradores com mais sugestões e a identificação de problemas a fim de encontrar possíveis soluções. Também foi desenvolvido um treinamento específico para diminuir os acidentes com as mãos com o tema Prevenção às Lesões nas Mãos. Grupos de Melhorias passaram a atuar mais fortemente na busca de resultados. O Programa de Integração resultou na definição de um dia específico para tratar do tema da segurança na empresa. A Herc passou a realizar duas vezes ao ano uma pesquisa para avaliar o nível de satisfação com EPIs e uniformes e incluiu os indicadores de SST no mapa estratégico da empresa.
Fonte Revista Proteção / Edição Fevereiro 2013
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